31 julho 2008

Eu Vou enfrentando qualquer como.

Há alguns dias atrás eu tive um sonho.
Devo comentar o que penso sobre sonhos...
Se de olhos abertos. Sonhe... Sonhe mesmo, o quanto puder.
E se achar que não pode mais por qualquer que seja o motivo, se permita “cansar”, canse e depois canse de estar cansado! De verdade canse de estar cansado, não desista! Persista!
É aí que as coisas começam a mudar, não dá pra esconder o que se sente... é preciso passar, entender, dar a volta... conhecer novos horizontes ainda que no meu caso me preocupava não VER.
E a minha preocupação em não ver me despertava sonhos de olhos fechados.
Eu só sonhava com minha miopia.
Até que tive um encontro com amigos segurei em minhas mãos uma estrela, a minha estrela... ela estava brilhando na minha frente, balançando de um lado para o outro.
Cada um segurava uma, e ao fundo tocava uma música. ( Eu vou seguir).
Penso que é assim que devemos seguir quando se fala em sonhos, alcançar, conquistar... devemos seguir, e a resposta para os meus sonhos de olhos fechados... seguir sem a necessidade de VER o caminho, seguir sempre.
Eu sei que os sonhos são pra sempre, eu sei aqui no coração.
Porque eu sei que é assim,que os meus sonhos dependem de mim.
Mas desesperamos, queremos sempre na hora, do jeito e cor.
Acontece que mesmo sonhando, nos deixamos abater pelas dificuldades reais e irreais que aparecem, e, além disso, paramos também por chegarmos à conclusão de que é impossível.
Se está vendo como impossível, ok ora de cansar!
Deu a volta? Agora sim seguimos...
Sempre pelo MELHOR. Sem saber COMO. QUANDO.
Afinal quem tem um porque...
Esses dias atrás eu tive um sonho olhos fechados e abertos.
Sonhei que estava comprando uma mochila nova, bem grande... comprava também uma capa de chuva, equipamentos novos para andar de moto. E pronto à sensação era de estar pronta para o que? Não sei.
De olhos abertos e estrelados realizo hoje um sonho (possivelmente) esperado.
É com tamanha felicidade que compartilho o mínimo do caminho até esse sonho, até aqui.

08 julho 2008

O sonho de ser feliz.

Vivemos em um mundo maravilhoso, de uma forma visual como os olhos de cada tal e qual enxerga.
Começou no fim de semana, no fim que só se enxergava o caminho ao Norte só se via a frente, era pra lá que olhávamos.
E foi lá que chegamos. Aonde no escuro da noite só se via luzes na estrada, víamos o colorido do viver.
Estive várias vezes em um lugar conhecido que me revelou detalhes nunca visto antes.
Foi uma festa, uma festa aqui dentro.
A minha vontade era “brincar”, coisas de criança feliz ou jovem feliz... Vai ver as duas eram uma só.
Estavam todos comigo, os que não estavam de alguma forma agora estão.
É a minha riqueza, é meu tesouro, são meus momentos mais caros e raros.
No meio do mato, no frio e com muita gente... por isso o mais limpo, mais caloroso e o maior silêncio. A paz, posso dizer o silêncio mais cheio.
Dormir e acordar... Recordar, parabenizar. Afinal seis meses são uma vez só.
Mas café da manhã... são todos os dias.
Tomar café para trabalhar em família não tem preço. Até tem, trabalhamos e só por isso conseguimos uma fogueira que duraram horas para nos aquecer.
Poucas horas o resto ficou por nossa conta.
Conta, preço... Que por escolher aonde queria estar senti a glória do momento.
Era lá que sonhei estar, do jeito que estava com as pessoas que estavam e do jeito que só podia ser.
Porque é assim que sou, é assim... Ainda assim que amo essa família e que sonho e almejo felicidades para todos nós.
Como disse o Padre do meu “casório” te benzo, te curo, com a bosta do burro.
Arrancou-me risos e é nesse clima de comédia, nesse humor que quero sentir o mais puro e limpo (bosta) rs... Afeto, consideração e reconhecimento que tenho por todos.
Minha benção, minha cura de um dia aprender, conquistar, fazer acontecer... E tornar um sonho verdade.
Um dia agente aprende, agente conquista.

01 julho 2008

Vó uma fita.

Vó esse final de semana eu irei te visitar.
Hoje se você não estivesse tão longe eu teria ido te entregar uma fita azul.
Eu me lembro bem de um dia em que depois do almoço começamos a falar sobre “comprar”.
A senhora de idade, madura, bem vivida defendia com ardor que “comprar” era preciso.
E eu, ah... rs ( irônicos) eu com ardor defendia que não! Não era preciso.
Minha avó me falou, mas eu não entendi.
E esta noite o ardor está no meu peito.
Eu entendi.
Muitas vezes é preciso “comprar” sim... Comprar um misero, um insignificante ingresso para estar em um lugar que sem comprar não se pode estar.
E sabendo o que se passou eu nem queria estar.
É estranho, mas eu só queria ter para escolher.
É por isso que eu quero ter.
E é por isso também que não deixarei jamais de escolher.
Vó meu ponto de vista não mudou, mas se ampliou.
Hoje me maltrata querer ter, mas amanhã vou à luta e depois de amanhã eu “compro” o ingresso do espetáculo de hoje só para estar com a glória do momento.
Eu senti.