31 janeiro 2007

Boa Lembrança

Falar do que me fez bem ou falar do que me faz bem.
É melhor que saudade, é melhor do que sentir falta é bem melhor ter lembranças de bons momentos.
Tenho muitas lembranças de poucos amigos, tempo que passou e deixou na memória muitos acontecimentos. São frases inusitadas, ações com precipitações, risadas com lágrimas e até brincadeiras com assuntos de extrema importância, tudo isso porque éramos adolescentes.
O tempo, o amanhecer e o anoitecer guardaram isso na minha memória e me deu outras preocupações, deixando de ser adolescente, levando os assuntos de extrema importância... Realmente importante, as risadas não tão exagerada a ponto de chorar, ações bem planejadas e as frases agora com lógica, muitos acontecimentos... Hoje sou assim a maior parte do tempo.
Mas não o tempo todo. Porque o que me fez bem, faz bem até hoje.
Tenho saudade e sinto falta das pessoas que compartilharam essas coisas comigo na adolescência, mas melhor que isso é ter boas lembranças.
O que será que eles fazem agora? Neste momento.
Seria bom compartilhar... Não tenho contato com todos, mas sei que outros e novos amigos eles tem para continuar suas histórias.
Assim como eu também tenho histórias antigas e histórias recentes, amigos da infância, amigos da adolescência e amigos da Valéria hoje.
E assim guardando na memória toda boa lembrança.

25 janeiro 2007

Negoçando.

Lágrimas caiam dos olhos.
Meu amigo perguntou:
- Porque você ta negoçando?
E ainda continuou...
- Sabe... negoçar não é bom.
-Bom é correr e gritar.
- Ahhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!
- Aaaaaaahhhhhhhhh!!!!!!!!
- Aaaaaahhhhhhhhhh!!!!!!!
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Uma vez no carro ele começou a...
- Caral...Piiiiiiiiiiiiiiiiii
- Filho da P...Piiiiiii
- Vai se f... Piiiiii
- Ahhhhhhhhh!!!!!!
- Aaaaahhhhhhh!!!!
É o que tenho vontade de fazer.
Basta.
Ahhhhhhhh!!!!!!!!!
Aaaaahhhhh!!!!!!!!
Aaaaaaaaaaa!!!!!!!
Que merda.

07 janeiro 2007

Amor de menino.

Era férias... não sei se de Julho ou Dezembro.
Era férias de Julho eu acho... não tenho certeza.
Férias bem antiga, de muitos anos atrás.
Brincavamos o dia todo. Mas o que era o dia todo para nós crianças?
Uma tarde era o dia todo.
A rua ficava sempre cheia de crianças, transformavamos ela em quadra de volei, campo de futebol, área de esconde-esconde ou em qualquer outra coisa que quisessemos.
Eu fazia parte dessas crianças que brincavam lá na pequena rua.
La também tinha um pequeno menino que olhava muito para mim, ele me olhava, ele brincava, ele sentava do meu lado.
Um dia, uma tarde ele sentou do meu lado, não me recordo muito bem, acho que o piso do chão era quadrado e cinza, o muro ao nosso redor... três paredes brancas, haviam folhas de árvores no chão e na mão do menino... um chaveiro.
Eu acho que era um chaveiro.
Era um chaveiro prata onde nele só haviam riscos, não mostrava nada escrito, mas quando o menino que segurava o chaveiro o girou com as pontas dos dedos os riscos formaram a frase - Te Amo ou Eu Te Amo, não me lembro muito bem.
Mas... que importância tinha aquela frase para uma menina? Ela não sabia nem o que significava.
E me lembrando do menino é que me lembrei daquelas férias, eu só pensava em correr, pular e jogar. Ótimas férias, tempos de recordação.
Estava pensando naquele menino, ele me mostrou o amor antes que eu o conhecese.
Se hoje eu encontrasse aquele menino iria pedir emprestado à ele aquele chaveiro, queria mostrá-lo à alguem.
Hoje como mulher mostraria a frase do chaveiro com a mesma intensidade a qual o menino me mostrou.
Mulher é diferente de menino, mas Amor é sempre Amor.