26 janeiro 2009

Eu conseguirei!

Quando tá escuro, e ninguém te ouve...
Quando chega a noite,
E você pode chorar.
Há uma luz no túnel,
Dos desesperados...
Há um cais de porto,
Pra quem precisa chegar.
Eu tô na lanterna dos afogados,
Eu tô te esperando,
Vê se não vai demorar.
Uma noite longa, pra uma vida curta.
Mas já não me importa.
Basta poder te ajudar.
E são tantas marcas.
Que já fazem parte, do que eu sou agora.
Mais ainda sei me virar.
Eu tô na lanterna dos afogados,
Eu tô te esperando...
Vê se não vai demorar.
Uma noite longa, pra uma vida curta.
Mas já não me importa.
Basta poder te ajudar.
Eu tô na lanterna dos afogados.
Eu tô te esperando,
Vê se não vai demorar...

07 janeiro 2009

Silêncio.

Tem dias que não sou boa companhia.
Nem pra mim mesma.
Hoje o silêncio é meu único amigo.
Tem dias que não clareiam e noites que nunca vi tão claras.

A cabeça que não é, mas está maior que o corpo.
Corpo pequeno, sensível, frágil.
Fica assim, só por causa da cabeça.
Parece que um bom banho de água gelada, pioraria.

E agora estou cansada,
Nem eu me agüento.
Quero caminhar, sorrir, dançar...
Voltar a pensar.

Não demora, estarei de volta.
Vou abraçar-me.
Largar esse falso amigo o silêncio.
Meus ouvidos procuram palavras.