27 dezembro 2006

Bailarina.

Na ponta do pé alcanço o travesseiro inalcançavel.
Na ponta dos pés o silêncio revela somente o que é meu.
Nas pontas dos pés, pés de ferro e chão de areia.
Na ponta dos pés o topo do alge.
Na ponta dos pés forte bate o coração.
Na ponta dos pés alcançei a inalcançavel batida do coração.
Na ponta dos pés força da expressão.
Na ponta dos pés longe da razão.
Na ponta dos pés pouco importa se vou ser bailarina ou não.

13 dezembro 2006

Felicidade sempre que possível.

Então é Natal e Ano novo Também.
Celebração do nascimento de Jesus, salvação para vivermos.
O que fiz da minha vida desde a última celebração? O que fiz no Ano Novo quase velho?
É essa a passagem do ontem para o hoje, do velho para o novo, do ano passado para o ano presente.
Do ano velho pra o quase velho eu me vi e decidi que ia mudar... O que? Hoje eu não sei, sabia quando disse que ia.
Tantos meses, quantos dias, horas, minutos e segundos, acontecimentos, fatos que como a Onda no mar de lulu Santos me fizeram mudar.
Eu não só ia, eu mudei, foi um ano como os outros, foi um ano de alegrias, de tristezas, de gosto, de desgosto, de risos, de lágrimas, de conquistas, de falhas de novos amigos, de novas e diversas emoções.
Sensações como nos outros, mas emoções como em nenhum outro.
Este ano eu decidi tatuar a frase, - Penso que a essência é sentir. Ela não está visível em mim, mas está tatuada em meu coração para todo o sempre.
Sinto que nesta passagem de ano estarei feliz.
Eu aprendi a rir quando sinto que minha mãe quer gargalhar.
Eu aprendi a rir da piada sem graça, pelo simples gesto de sorrir.
Eu aprendi a rir da Vã rindo e fazendo da minha moto um carro e com bagageiro.
Eu aprendi a rir da Mi quando me chama de lesada.
Eu aprendi a rir da Déia que passa no mínimo cinco horas do seu dia comigo, no mínimo mil oitocentos e vinte e cinco horas por ano ao meu lado e não me da um abraço no dia do meu aniversário, mas me ama eu sei.
Eu aprendi a rir da Si que me acha linda e pede para eu voltar a ser loira.
Eu aprendi a rir junto com meus amigos, aprendi a rir com meus chefes, aprendia rir com meus tios, tias, primos, avós , sobrinhos, cunhados e namorado.
Eu aprendi a acreditar em um sorriso.
Eu aprendi a rir quando só o que tenho é vontade de viver sorrindo.
Eu choro de satisfação por ter aprendido a sorrir de coisas tão simples e tão importantes para mim.
Eu aprendi que não é possível rir o tempo todo, mas sempre que for possível.
O possível está ao meu alcance, é simples, está perto, bem próximo, chamasse felicidade.
Conheço e aprendo com o contrario e por isso dou imenso valor as conquistas.
Do ontem para o hoje, do velho para o novo do ano passado para o ano presente.
Não se passa do antes para o agora sem aprender algo.
Eu quero dizer que todos vocês estão ao meu alcance, simples, perto, próximo estão no meu coração para todo o sempre.
Peço que todos riam sempre que possível, que o possível esteja sempre perto de cada um de vocês.
Desejo à todos um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo também.