14 novembro 2009

Todos nós. As vezes lembramos.

Diz a ele Sócrates. Aprenda a perceber e saborear o mundo que está ao seu redor. Amplifique os seus sentidos. Foque mas não perca a capacidade de ampliar o seu olhar e perceber tudo o que existe no mundo. Não há momentos perdidos em nossas vidas. Cada experiência pode e deve ser percebida como única e excepcional. Sempre há algo acontecendo. O que existe de mais importante na vida é esse momento, o agora...E o que fazemos em relação a isso? Absolutamente nada, ou seja, na maior parte do tempo vivemos mecanicamente, como se desprezássemos o fato de que essa experiência e cada minuto que passou jamais irão nos ser novamente concedidos. Vivemos atormentados com o passado ou com o futuro. Assombrados pelos erros ou pecados que cometemos. Assustados com o que está por vir e que, obviamente, desconhecemos e por isso tememos. E, com isso, deixamos de viver o agora com toda a força, vibração e energia que deveríamos dedicar a cada uma dessas experiências tão valiosas que se colocam diante de nós.Dan Millman não pareceu entender bem o que lhe dizia esse tão estranho tutor com o qual deparara num posto de gasolina. Sócrates, a quem ele chamara de filósofo de loja de conveniências, não parecia dizer coisa com coisa e, além disso, como poderia se contentar em viver como atendente de um posto de gasolina (ao que o sábio lhe respondia, “servir é o mais nobre de todos os propósitos”).