08 maio 2008

Está tudo intuitivamente certo.

Manhã de sol.... Mas o sol não intercederia caso eu chegasse atrasada.
Então era melhor correr, ou cortar caminho.
Quem conhece a marechal de São Bernardo, sabe o quanto eu precisava correr.
Bom... Dia útil então útil seria parar na primeira vaga ainda que fosse preciso seguir a pé, parar mais a frente seria arriscar demais.
Parei antes e fui a pé, durante o percurso tive a “decepção” de ver mais a frente outras vagas que significa que se eu tivesse me preocupado menos com o atraso não teria andado tanto a pé.
Medrosamente, antecipadamente ou não intuitivamente seria isso.
Cheguei e a fila estava enorme, eu precisava correr cortar caminho.
Então perguntei... Pois quem tem boca...
Acontece que a resposta foi... Tem sim ali! Antes, mais atrás, voltando, exatamente em frente à vaga que intuitivamente parei.
Imaginem a minha cara... Absolutamente nada é por acaso.
Voltei, muito mais fácil pra mim ter voltado a pé... Ao invés de dar voltas de acordo com as normas de trânsito, fiz o que tinha que fazer e peguei a moto ali de frente.
E eu que cheguei a pensar quando vi as outras vagas que intuição falhava.
Está tudo certo.

05 maio 2008

O presente de volta.

Um presente...
Não sei se um para o que sinto basta.
Faltam-me palavras para dizer o que foi esse presente para mim.
Ontem, pude reviver cada momento intensamente, cada olhar, cada voz, cada calor...
Há algum tempo atrás quando enfrentava ventos fortes, pensei...Bom seria se eu pudesse morar em um lugar que não precisasse ligar a televisão, bom seria se na ausência de um bom programa eu pudesse ler... Sei lá caminhar pela manhã com os olhos verdes sem sono e descer uma rampa... e sentar... e tomar café da manhã... e claro receber muitos sorrisos e abraços.
Aproveitei os ventos fortes, segurei nas mãos da menina e fui procurar abrigo.
A menina me dizia... Bom seria se morássemos em um lugar como aquele.
Mas uma voz me dizia... E essa voz eu nunca vou deixar de ouvir! Uma voz dizia... Meu anjo agora não é hora de Peter Pan falar.
E não era mesmo! Pego-te no colo e de peito aberto procuro nas minhas lembranças, na representação de cada um, na minha bagagem depois da viagem e encontro.
Estou nesse lugar... Vejo os olhares, sinto cada palavra, encontro frases e coisas que não cabem nelas.
O vento vai, o vento vem, o vento leva todo o mal, o vento traz todo o amor.
Agora deixo Peter Pan falar... Eu não moro nesse lugar, mas minha bagagem tem esse nome.
Esse presente me trouxe de volta, esse presente me mostrou a vida, deu sentido a estrada velha e me fez caminhar pela nova.
Me fez querer o novo e largar o velho.
Largar... o que não preciso mais.
Obrigada por fazerem parte da minha história, Obrigada pela diferença que fazem na minha VIDA!
O presente de voltar a viver.
Você.
Vocês.
Amo vocês.