07 janeiro 2009

Silêncio.

Tem dias que não sou boa companhia.
Nem pra mim mesma.
Hoje o silêncio é meu único amigo.
Tem dias que não clareiam e noites que nunca vi tão claras.

A cabeça que não é, mas está maior que o corpo.
Corpo pequeno, sensível, frágil.
Fica assim, só por causa da cabeça.
Parece que um bom banho de água gelada, pioraria.

E agora estou cansada,
Nem eu me agüento.
Quero caminhar, sorrir, dançar...
Voltar a pensar.

Não demora, estarei de volta.
Vou abraçar-me.
Largar esse falso amigo o silêncio.
Meus ouvidos procuram palavras.